Conheça mais sobre celebrações importantes do Brasil e do mundo
O Dia do Exército Brasileiro se comemora no dia 19 de Abril. Essa data assinala a criação do exército brasileiro, que aconteceu no dia 19 de Abril do ano de 1648.
Esse foi o dia da primeira batalha dos Guararapes, no estado de Pernambuco. Ali, um grupo de brasileiros, de raças diferentes mas com o mesmo sentido patrótico, se uniu pela primeira vez para combater a dominação neerlandesa.
Atualmente o Dia do Exército Brasileiro serve para comemorar essa vitória, enaltecer o espírito patriótico brasileiro e para divulgar a importância dessa Força Armada, que aproveita para promover vários eventos para promover a data.
O Exército Brasileiro é um dos três braços das Forças Armadas Brasileiras, assim como a Marinha e Força Aérea.
O Exército Brasileiro (EB) é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais. O Comandante Supremo é o Presidente da República.
Entre 1808 e 1967, o responsável pela gestão do Exército foi o Ministério da Guerra. De 1967 a 1999, passou a ser denominado Ministério do Exército. Desde 1999, na estrutura do Governo do Brasil, o Exército está enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha e da Força Aérea.
Em tempos de paz, as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira (tarefa conjunta com a força aérea) e para levar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território, participação e coordenação de campanhas sociais e pesquisas científicas (como as desenvolvidas no Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e garantir a democracia brasileira, apoiando as eleições. Na área da educação, cita-se como exemplo o Instituto Militar de Engenharia (IME), um dos mais proeminentes estabelecimentos de ensino superior do Brasil na linha científico-tecnológica.
Além de possuir o maior efetivo entre os exércitos da América Latina, com 222.151 soldados, e uma reserva de 280.000 homens, que são convocados anualmente para apresentação, durante os cinco anos subsequentes ao desligamento (reserva que pode chegar a quase quatro milhões, se considerarmos os brasileiros em idade para prestar o serviço militar), o Exército Brasileiro também possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais. Possui uma grande unidade de elite, com efetivos de comandos e de forças especiais, especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina, além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista, 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel) e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)[9] para atuar em qualquer parte do território nacional, em curto espaço de tempo, na hipótese de agressão externa. Além disso, possui unidades de elite especialistas em combates em biomas característicos do território brasileiro como o pantanal (17º Batalhão de Fronteira),[11] a caatinga (72º Batalhão de Infantaria Motorizado),[12][13] a montanha (11º Batalhão de Infantaria de Montanha) e a selva. As unidades de selva possuem renome internacional, reconhecidas como as melhores unidades de combate nesse ambiente do mundo[13]. São formadas por militares da região amazônica e oriundos de outras regiões, profissionais especialistas em guerra na selvapelo Centro de Instrução de Guerra na Selva. Essas unidades são enquadradas pelas 1ª, 2ª, 16ª, 17ª e 23ª Brigada de Infantaria de Selva.
Saiba mais 1:
Fonte Wikipédia
Missões e projetos
Haiti
No ano de 2001, Jean-Bertrand Aristide venceu as eleições presidenciais do Haiti, sendo que menos de 10% da população votou. A oposição negava-se a aceitar o resultado, criando um impasse. No ano de 2004, por meio de negociações mediadas pela comunidade internacional, em especial a OEA e o CARICOM, Aristide aceitou dissolver seu gabinete ministerial. No entanto, a oposição continuou insatisfeita, e a violência que surgiu no início do mês de fevereiro na cidade de Gonaïves se espalhou pelo país.
As forças rebeldes começaram a ocupar todas as cidades importantes do país, quase sem nenhuma resistência. França e Estados Unidos culpavam Aristide pela onda de violência, enquanto os países do CARICOM pediam pela manutenção da democracia no país, na tentativa de impedir o surgimento de um precedente a justificar golpes contra governos democraticamente constituídos na região.
Com a renúncia de Aristide e seu quase imediato exílio na República Centro-Africana, o Conselho de Segurança das Nações Unidas cria a resolução 1.592 de 2004, que solicita a criação de uma força internacional para assegurar a ordem e a paz no Haiti. No entanto, Aristide denuncia que fora sequestrado por fuzileiros norte-americanos, sendo então forçado a renunciar por um grupo de haitianos e civis estadunidenses, informação negada pelos Estados Unidos. Esta ação também teria tido o apoio do governo francês.
Após negociações, e por ter o maior contingente, o Brasil assumiu o cargo de coordenação da recém-formada Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, ou simplesmente MINUSTAH.
Amazônia
O Exército, presente na Amazônia desde o início do século XVII, vem ampliando seu dispositivo pela instalação de diversas unidades de fronteira. Tais unidades representam polos de crescimento, em torno dos quais, como ocorreu no passado, crescem núcleos habitacionais. Atualmente, a Força dispõe de cerca de 25.000 militares servindo na região amazônica, e já há planos concretos previstos pela Estratégia Nacional de Defesa, para aumentar em curto prazo o efetivo para 30.000 soldados na região, foi aprovado pelo Ministério da Defesa, o plano com orçamento de R$ 1 bilhão para praticamente dobrar o número de unidades na fronteira até 2018, com a criação de vinte e oito novos pelotões especiais de fronteira, serão prioritariamente células de vigilância militar, deixando a preocupação de vivificação da fronteira em segundo plano, no mesmo plano, também está previsto a modernização por R$ 140 milhões dos pelotões já existentes.
Investimentos
Recentemente, para se adequar a Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo Ministério da Defesa, o Exército apresentou a Estratégia Braço Forte, um plano de reequipamento e modernização que irá investir 150 bilhões de reais.
Está em andamento no Exército, o projeto do sistema Combatente Brasileiro do Futuro (COBRA), que visa equipar os soldados de infantaria do Exército Brasileiro, com sistemas de armas, comunicações, localização, e visão noturna, tudo integrado, o que permitiria que os militares do mesmo pelotão se comunicassem a distância, percebessem a presença do inimigo através de infravermelho, e várias outras funções, tudo integrado ao equipamento e armamento, este projeto vai se basear no sistema FELIN do Exército Francês.
A Estratégia Braço Forte, também prevê a substituição dos fuzis utilizados pelo Exército, adotando-se um novo modelo de calibre 5.56 mm, sendo o moderno fuzil de assalto brasileiro Imbel IA2, o mais cogitado para a substituição, já que o fabricante é a empresa IMBEL, estatal administrada pelo próprio Exército Brasileiro. A previsão inicial seria a aquisição de duzentas mil unidades.
Com tecnologia inteiramente nacionais, o Exército desenvolveu e já está em produção um lote inicial da Arma Leve Anticarro (ALAC), também chamado no EB de Canhão Sem Recuo Descartável 84 mm, armamento criado para proteger os soldados de infantaria brasileiros contra blindados inimigos, é capaz de perfurar blindagens de aço com espessura de até 250 mm. Atinge um alvo com precisão a até 300 metros de distância em apenas um segundo e meio. Outro armamento com tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico do Exército é o Míssil MSS 1.2 AC, que possui alcançe útil de até 2.000 metros de distância e pode ser usado contra casamatas, barcos, pequenas edificações e helicópteros.
Dentre alguns projetos em andamento da estratégia, já foi firmado contrato com a empresa italiana Iveco, para a construção com projeto nacional de propriedade do EB, de dois mil blindados VBTP-MR Guarani, para transporte de tropas. Também já foram entregues pela Alemanha, encomenda de duzentos e cinquenta carros de combate Leopard 1A5 que irão compor as unidades de cavalaria. Já está em produção, um lote inicial do veículo de reconhecimento Gaúcho, que é aerotransportável e foi desenvolvido em parceria entre o Exército Brasileiro e o Exército Argentino, visando o emprego de forças especiais.[36] Também já foram encomendadas cento e vinte unidades da viatura de reconhecimento Marruá junto a empresa brasileira Agrale.
Saiba mais 2:
Armas, quadros e serviços do Exército
Brasão das Armas do Exército Brasileiro.
Os oficiais do Exército Brasileiro estão divididos em Armas, Quadros e Serviços, de acordo com a especialidade e a área de atuação.
Armas
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(Infantaria)
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(Cavalaria)
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(Artilharia)
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(Engenharia)
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(Comunicações)
Quadros
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(Quadro de Material Bélico)
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(Quadro de Engenheiros Militares)
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(Quadro Complementar de Oficiais)
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(Quadro Auxiliar de Oficiais)
Serviços
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(Intendência)
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(Saúde)
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(Serviço de Assistência Religiosa)
Organização
Os maiores escalões organizacionais do Exército são o Estado-Maior do Exército (órgão de direção geral) e os órgãos de direção setorial: Comando de Operações Terrestres, Departamento-Geral do Pessoal, Departamento de Educação e Cultura do Exército, Departamento de Ciência e Tecnologia, Comando Logístico, Departamento de Engenharia e Construção e Secretaria de Economia e Finanças.
O braço operacional do Exército é denominado Força Terrestre e é constituído pelas divisões de exército, brigadas, unidades de combate e de apoio ao combate.
O Exército está organizado em vários Grandes Comandos, unidades e subunidades espalhadas por todo o Brasil. O território nacional é dividido, conforme a área de atuação de cada uma, em:
Comandos Militares do Brasil
• Comando Militar da Amazônia - CMA - com sede na cidade de Manaus - AM e jurisdição sobre os territórios das 8ª e 12ª Regiões Militares;
• Comando Militar do Nordeste - CMNE - com sede na cidade do Recife - PE e jurisdição sobre os territórios das 6ª, 7ª e 10ª Regiões Militares;
• Comando Militar do Oeste - CMO - com sede na cidade de Campo Grande - MS e jurisdição sobre o território da 9ª Região Militar;
• Comando Militar do Planalto - CMP - com sede na cidade de Brasília - DF e jurisdição sobre o território da 11ª Região Militar;
• Comando Militar do Leste - CML - com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ e jurisdição sobre os territórios das 1ª e 4ª Regiões Militares;
• Comando Militar do Sudeste - CMSE - com sede na cidade de São Paulo - SP e jurisdição sobre o território da 2ª Região Militar; e
• Comando Militar do Sul - CMS - com sede na cidade de Porto Alegre - RS e jurisdição sobre os territórios das 3ª e 5ª Regiões Militares.
Regiões Militares do Brasil
• 1ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e sede do Comando na cidade do Rio de Janeiro - RJ;
• 2ª Região Militar - com jurisdição sobre o estado de São Paulo, e sede do Comando na cidade de São Paulo - SP;
• 3ª Região Militar - com jurisdição sobre o estado do Rio Grande do Sul, e sede do Comando na cidade de Porto Alegre - RS;
• 4ª Região Militar - com jurisdição sobre o estado de Minas Gerais, exceto a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Belo Horizonte – MG;
• 5ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Paraná e de Santa Catarina, e sede do Comando na cidade de Curitiba - PR;
• 6ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados da Bahia e de Sergipe, e sede do Comando na cidade de Salvador - BA;
• 7ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas, e sede do Comando na cidade do Recife - PE;
• 8ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Pará e do Amapá, a área do Estado do Tocantins limitada ao Sul pelos municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (estes inclusive) e as áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito e Carolina, todos no Estado do Maranhão, e sede do Comando na cidade de Belém - PA;
• 9ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, e sede do Comando na cidade de Campo Grande - MS;
• 10ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Ceará, do Piauí e do Maranhão (exceto a área sob jurisdição da 8ª RM), e sede do Comando na cidade de Fortaleza - CE;
• 11ª Região Militar - com jurisdição sobre o Distrito Federal, os estados de Goiás e do Tocantins (exceto a área sob jurisdição da 8ª Região Militar) e a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Brasília - DF; e
• 12ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Amazonas, do Acre, de Roraima e de Rondônia, e sede do Comando na cidade de Manaus - AM.
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HISTÓRIA
FONTE: BRASIL ESCOLA
A história do exército brasileiro começa oficialmente com o surgimento do estado brasileiro, ou seja, com a independência do Brasil. Entretanto, mobilizações de brasileiros para guerra existem desde a colonização do Brasil. A data da primeira batalha dos Guararapes (19 de abril de 1648), no contexto das invasões neerlandesas do BRASIL, na qual o exército adversário dos países baixos foi formado genuinamente por brasileiros (brancos, negros e ameríndios), é tida como aniversário do exército brasileiro, como podemos constatar em seu brasão das armas a data 1648, na imagem ao lado.
O exército nacional (ou imperial como costumeiramente era chamado) durante a monarquia era dividido em dois ramos: o de 1ª linha, que era o exército de fato; e o de 2ª linha, a guarda nacional, formada pelas antigas milícias e ordenanças herdadas dos tempos coloniais, comandadas por líderes regionais, grandes latifundiários e proprietários de escravos conhecidos a partir da independência, pelo título genérico de coronéis.
Em 1822 e 1823, o recém criado exército brasileiro derrotou a resistência portuguesa a independência, especialmente no norte do país e na província da cisplatina, e também evitou a desfragmentação do território nacional nos anos seguintes. após a independência, o exército também participou de uma série de conflitos armados pelo continente, derrotando as forças argentinas na chamada guerra do prata, intervindo nos conflitos politicos internos do Uruguai e formou uma aliança com seus vizinhos para combater no paraguai, este que foi o maior conflito já visto na América Do Sul.
Internamente, o exército além de, ao longo do período monárquico brasileiro e começo do século xx, ter reprimido com sucesso várias rebeliões e revoltas, tanto civis como militares; por três vezes: 1889-94, 1930-50 (durante o primeiro período vargas e os anos dutra) e 1964-85; assumiu pela força o comando do país, impondo sua visão político-social e modelos de desenvolvimento econômico que julgava apropriados. Neste último período de exercício do poder, no auge da guerra fria, militantes de esquerda recorreram à guerrilha contra o regime, sendo derrotados. Lentamente, após pressões populares, crises econômicas, bem como o desgaste natural de anos no exercício do poder, a abertura política tornou-se inevitável, sendo conduzida do lado do regime pelo General Ernesto Geisel. Com a promulgação da Lei Da Anistia em 1979, o Brasil lentamente iniciou a volta à democracia, que se completaria na década de 1980, com o exército e as demais forças armadas se afastando do núcleo político, a partir da promulgação da atual constituição, em 1988.
Externamente, se durante o século xix o exército se restringiu aos conflitos militares relacionados com os países do cone sul, com os quais o Brasil faz fronteira, durante o século xx o exército além de modesta participação em ambas as guerras mundiais do lado aliado; desde o fim da década de 1950 tem atuado em diversas missões de paz patrocinadas pela ONU. Papel este incrementado com o fim da guerra fria, cenário no qual o exército foi chamado a respaldar uma política externa brasileira independente, além de enviar diversos observadores militares para várias regiões do mundo em conflito. No ano de 2004, o exército brasileiro passou a comandar as forças de paz que se encontram no Haiti.
Ainda no século xix, os soldados do exército tiveram a primeira grande experiência internacional, participando da guerra do Paraguai. No conflito, a instituição se consolidou e reorganizou sob o comando de Luís Alves De Lima e Silva, o Duque De Caxias, que é considerado por isso mesmo o patrono do exército brasileiro.
O exército somente voltaria a se envolver em algum conflito na segunda guerra mundial, organizando a FEB (força expedicionária brasileira), onde, ao lado da força aérea teve uma participação importante na tomada da Itália fascista pelos aliados.
DUAS GRANDES ATUAÇÕES HISTÓRICAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO:
GUERRA DO PARAGUAI:
A guerra do Paraguai foi o mais longo e sangrento conflito ocorrido na América Do Sul.
Durante 5 anos, o Brasil, a argentina e o Paraguai, apoiados financeiramente pela Inglaterra, travaram esta batalha que traria sérias conseqüências.
O Paraguai – juntamente com a argentina e o Uruguai – estavam sob o domínio espanhol e faziam parte do vice-reino do prata. Não tinha acesso direto ao mar, o rio da prata era seu principal meio de contato com o mundo exterior e dependia de Buenos Aires, que controlava o estuário.
Para não ser dependente do exterior, o Paraguai desenvolveu uma política interna iniciada pelo Ditador Francia e aprimorada pelos seus sucessores – Carlos Antônio López e seu filho Francisco Solano López.
Francia transformou latifúndios em fazendas do estado, diversificou a economia, monopolizou o comércio exterior e confiscou as propriedades dos grandes empresários rurais. Seus sucessores mantiveram e ampliaram essa política que trouxe como conseqüência uma economia sólida e uma força militar considerável.
O Paraguai era um dos países mais desenvolvidos da América Do Sul, se equiparava aos estados unidos do mundo atual. Todo esse avanço amedrontava os ingleses que estavam à procura de novos mercados consumidores.
Brasil e argentina estavam integrados à nova ordem mundial dominada pela Inglaterra; mas o Paraguai não estava.
Em 1º de maio de 1865, Brasil, argentina e Uruguai formaram a tríplice aliança apoiados pelos ingleses.
Por causa das péssimas condições do exército brasileiro (mal-organizado e pequeno) o Brasil recorreu à guarda nacional e aos voluntários da pátria para enfrentar o Paraguai.
Nas batalhas que se seguiram os aliados saíram vencedores.
Em 1866, um desentendimento entre Uruguai e argentina fez com que esses dois países se retirassem da guerra e deixassem o Brasil lutando sozinho no conflito.
No final desse mesmo ano, as tropas brasileiras foram entregues a Duque De Caxias que reorganizou o exército facilitando mais vitórias, dentre elas a queda da resistência paraguaia em humaitá (seu principal ponto de defesa) e várias outras vitórias.
Em 1869, Caxias chegou a assunção; porém, Solano López resistiu e em 1º de março de 1870 foi derrotado e morto.
Mesmo com o fim da guerra, a paz só foi estabelecida em 1876 na conferência de Buenos Aires.
Ao final do conflito, o Paraguai estava destruído. As terras pertencentes aos pequenos produtores foram vendidas a estrangeiros, que passavam a cobrar para que os antigos donos pudessem trabalhar nelas.
A guerra também trouxe conseqüências para o Brasil: a popularidade de d. Pedro ii caiu e a oposição aumentou com os movimentos abolicionistas e republicanos ganhando as ruas.
Estava preparado o terreno para o fim da monarquia.
Durante a guerra do Paraguai, o Brasil viveu uma política de conciliação (entre 1853 e 1868), que consistiu numa alternância entre liberais e conservadores no poder. Porém vários fatores, dentre eles, a própria guerra contribuíram para o término dessa política.
SEGUNDA GUERRA MUNDIA:
CAUSAS
Podemos dizer que uma das principais causas da segunda grande guerra foi o tratado de Versalhes.
Esse tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a primeira grande guerra, determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a primeira guerra e obrigava o país a pagar uma dívida aos países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.
O INÍCIO DA GUERRA
• Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda a humanidade.
• Uma guerra entre aliados e as potências do eixo.
• China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os aliados, enquanto que Alemanha, Japão e Itália formavam as potências do eixo.
• Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir grandes impérios.
Nota
Na Europa surgiram partidos políticos que pregavam a instalação de um regime autoritário. Esses partidos formavam um movimento denominado fascismo.
Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica. O país precisava de um líder com autoridade suficiente para acabar com a “bagunça” instalada, promovida por grevistas, criminosos e desocupados.
PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS
- Benito Mussolini: Itália.
- Hitler: Alemanha (Os fascistas da Alemanha eram chamados de nazistas).
- Franco: Espanha.
PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS
- Anticomunismo
- Antiliberalismo (os fascistas defendiam um regime ditatorial)
- Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao estado)
- Militarismo e culto à violência (a guerra era considerada a atividade mais nobre do homem).
- Nacionalismo xenófobo (xenofobia: ódio a tudo que é estrangeiro)
- Racismo
Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.
O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em setembro de 1939.
A razão desta invasão foi o fato da polônia ter conseguido (através do tratado de Versalhes) a posse do porto de Dantzig. Hitler não queria isso, ele queria que Dantzig fosse incorporada à Alemanha.
Nos primeiros anos da guerra, as potências do eixo levaram vantagem.
A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca E Holanda.
Em 1940 a frança se rendeu e em seguida foi a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia.
A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.
Hungria, Bulgária E Romênia se uniram às forças do eixo.
Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos EUA.
A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de recursos bélicos.
Hitler já se achava vencedor, quando as coisas começaram a mudar.
O líder nazista achava que a URSS ainda era um país atrasado e cheio de analfabetos, ele não tinha idéia que o país havia crescido e se tornado uma grande potência.
Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª vez se sentiram acuados.
AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA
O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.
O exército vermelho soviético foi vencendo e empurrando os nazistas de volta à Alemanha, como vingança os nazistas queimavam e matavam tudo que viam pela frente.
A tentativa de ocupar Stalingrado foi frustrada e o restante do exército que lutava nessa frente rendeu-se aos russos em 1943. Essa vitória trouxe novos rumos ao conflito. As potências do eixo perderam 2 países (Marrocos E Argélia) e em junho de 43 os aliados conquistaram a Sicília.
Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os fascistas e estas divergências acabaram por afastar Mussolini do poder. O seu lugar foi assumido pelo rei Vítor Emanuel que em 1943 assinou um armistício (trégua) com os aliados e declarou guerra à Alemanha.
No dia 6 de junho de 1944 – chamado o dia d – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a frança foi vencido.
Em agosto os aliados libertaram paris.
A alta cúpula alemã já previa a derrota, mas Hitler não aceitava esta verdade.
No mesmo ano, querendo dar fim à guerra, oficiais nazistas tentaram matar Hitler num atentado a bomba, mas falharam.
A guerra prosseguia com vários ataques dos aliados e os alemães já sentiam que o fim estava próximo.
Em abril de 45, tropas aliadas – americanas, inglesas e russas – invadiram a Alemanha.
Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende.
Embora a guerra tenha terminado na Europa, ela continuava no pacífico e na Ásia. O Japão sofria derrotas diante dos EUA, já que não podia competir com os armamentos norte-americanos.os japoneses estavam quase se rendendo quando
No dia 6 de agosto de 45, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.
O lançamento das bombas causou a rendição dos japoneses.
O HOLOCAUSTO
Os nazistas eram anti-semitas. Eles odiavam judeus e queriam eliminá-los para garantir a superioridade da raça ariana.
Os judeus foram enviados aos campos de concentração para serem mortos, que no total somavam mais de 6 milhões. O mais famoso campo de concentração foi o de Auschwitz (localizado na Polônia).
Não foram somente os judeus que foram perseguidos. Homossexuais e ciganos também sofreram perseguições e passaram fome.
O BRASIL NA GUERRA
Milhares de soldados brasileiros foram lutar na guerra. Sua participação foi modesta, já que não tínhamos um armamento igual ao dos americanos. Mas a participação dos pracinhas foi tão importante que ao voltarem para o Brasil foram considerados heróis.
CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA
A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família. Os aliados instauraram o tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte de judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.
Logo após a guerra foi fundada a ONU (organização das nações unidas), localizada em Nova York. Sempre que surge um conflito internacional, o conselho de segurança da ONU procura resolver o problema com diálogos e cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a UNICEF.
Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de reconstrução. Os EUA e a união soviética saíram do conflito como duas grandes potências mundiais.
Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.
A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de mortos e parte de suas construções sumiu do mapa.
Uma das maiores conseqüências da segunda guerra foi a rivalidade entre esses 2 países, rivalidade esta, que resultou na guerra fria.
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GEOGRAFIA
Fonte: Exercito brasileiro
O serviço geográfico do exército foi criado em 31 de maio de 1890, inicialmente anexo ao observatório do rio de janeiro e depois transferido para o ministério do exército, então ministério da guerra. Em 20 de junho de 1903, iniciava a execução do projeto "a carta geral do Brasil", elaborado pelo estado-maior do exército, com a instalação da comissão da carta geral, em porto alegre - rs.
A partir de 1917 o serviço é progressivamente organizado na fortaleza da conceição, situada no morro da conceição no rio de janeiro, sob a denominação de serviço geográfico militar.
Em 1920 chega ao Brasil a missão austríaca, contratada pelo estado-maior do exército, com a finalidade de fornecer o embasamento técnico necessário ao mapeamento do território nacional. Os austríacos introduziram no país o levantamento topográfico à prancheta, os métodos estereofotogramétricos de emprego de fotografias terrestres e aéreas e a impressão off-set.
Até 1932, o serviço geográfico militar e a comissão da carta geral atuavam de forma independente. O primeiro, executando o mapeamento de áreas no então distrito federal e a segunda, realizando levantamentos no rio grande do sul. A partir daquele ano, o serviço passa a denominar-se serviço geográfico do exército (SGE), e a então comissão da carta geral dá origem à primeira divisão de levantamento.
Finalmente, em 1946, são regulamentadas as atividades da diretoria do serviço geográfico do exército, que funcionaria nas instalações históricas do antigo palácio episcopal da conceição, no rio de janeiro, desde então, até ser transferida para o quartel general do exército, em Brasília em 1972.
A atual denominação diretoria de serviço geográfico - DSG é atribuída por portaria ministerial de 1953, em conformidade com a nova estrutura de organização do exército.
A DSG é o órgão de apoio técnico normativo do departamento de ciência e tecnologia (DCT), incumbido de superintender, no âmbito do exército brasileiro, as atividades cartográficas relativas à elaboração de produtos, suprimento e manutenção de material, e as decorrentes de convênios estabelecidos com órgãos da administração pública.
DENTRE AS ATRIBUIÇÕES DA DSG DESTACAM-SE:
• Normatizar e participar da execução do mapeamento sistemático terrestre nacional, nas escalas 1/25.000, 1/50.000,1/100.000 e 1/250.000;
• Produzir o mapeamento de interesse do exército;
• Executar trabalhos de cooperação técnica, de interesse do exército, com outros órgãos públicos;
• Fornecer apoio cartográfico, por meio de dados digitais do terreno, para os sistemas de comando e controle de simulação de combate de inteligência e de guerra eletrônica;
• Realizar o suprimento de imagens e produtos cartográficos ao exército.
CRONOLOGIA DA CARTOGRAFIA NO BRASIL
PRIMEIRO REINADO
• 1822-1831 Desenvolvimento da litografia para impressão de mapas
• 1825 Criação da comissão do império do Brasil, primeira organização oficial de cartografia no Brasil.
• 1846 Método telegráfico para determinar diferenças de longitude, iniciado pelo serviço de inspeção costeira.
• 1852-1857 atividades das companhias hidrográficas da marinha do Brasil.
• 1874 Criação da imperial comissão geológica. Desenvolvimento da técnica da fotolitografia para impressão de mapas.
• 1882 Abertura da oficina litográfica oficial, no arquivo militar. Inicio da publicação de documentos cartográficos gravados em pedra e em zinco.
• 1886 Fundação da comissão geográfica e geológica de São Paulo. Início dos levantamentos com operações de triangulação.
REPÚBLICA
• 1890 Criação do serviço geográfico militar, anexo ao observatório astronômico, para execução dos trabalhos geodésicos e geográficos da república dos estados unidos do Brasil - decreto 415 de 31 de maio de 1890.
• 1896 Estado maior do exército é incumbido da elaboração da carta geral da república.
• 1903 Criação da comissão da carta geral do Brasil - início dos trabalhos da comissão, instalada em porto alegre - Criado o serviço geológico e mineralógico do Brasil, sob a direção do geólogo norte-americano Orville A. Derby - objetivo: produção da carta geológica
• 1909 Reunião em Londres da comissão de representantes de diversos países para a elaboração da carta internacional do mundo (CIM) na escala de 1: 1.000.000, na projeção policônica.
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
• 1914 Primeira operação estereofotogramétrica realizada no Brasil, pelo exército, em colaboração com a prefeitura do distrito federal - RJ.
• 1920 Fundação do serviço geográfico militar.
• 1922 Organizado o serviço geográfico do exército e extinta a comissão da carta geral, com as atribuições desta absorvidas por aquela. Este ano ainda marca o aparecimento da carta do Brasil ao milionésimo (primeiro "retrato cartográfico de corpo inteiro" do país), editada pelo clube de engenharia, em comemoração ao centenário da independência.publicação de mapas da cartografia paulista, 1612 a 1837
• 1928 Criação da primeira comissão brasileira demarcadora de limites.
ERA VARGAS
• 1930 Fim do período de funcionamento da comissão geográfica do estado de São Paulo, que deu lugar ao instituto geográfico e geológico
• 1932 Serviço geográfico militar passou a serviço geográfico do exército.
• 1933 Fim do período de funcionamento do serviço geológico e mineralógico do brasil. Transformado em departamento nacional de produção mineral – DNPM.
• 1934 Criação do instituto nacional de estatística (decreto n.º 24.609)
• 1935 Diretoria de hidrografia e navegação (DHN) apresenta o plano cartográfico náutico. Meridiano De Greenwich passou a ser a referência para as longitudes.
• 1936 Instalação do instituto nacional de estatística e cartografia
Implantação do "estado novo" governo Vargas.
• 1937 Surgimento da primeira empresa privada, no mercado brasileiro, dedicada à execução de levantamentos aerofotogramétricos, cujas preocupações básicas estavam voltadas para a prestação de serviços em cartografia. Substituição do método expedito pelo taqueômetro em São Paulo.
• 1938 Serviço geográfico do exército passou a chamar-se serviço geográfico e histórico do exército - decreto-lei 556 de julho de 1938 - Instituto Nacional De Estatística E O Conselho Brasileiro de geografia são incorporados ao instituto brasileiro de geografia e estatística – IBGE implantação do conselho nacional de geografia no IBGE decreto-lei 237 de fevereiro de 1938 - regula os trabalhos preparatórios do recenseamento geral da república em 1940primeiro projeto do IBGE : determinação das coordenadas das cidades e vilas.campanha dos mapas municipais - decreto-lei 311 de março de 1938.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
• 1939 Criação da comissão da carta do estado do rio de janeiro instalação de uma comissão técnica para estudar as bases da uniformização cartográfica brasileira
• 1940 Pela primeira vez na história da estatística brasileira os dados de coleta e tabulações do censo são referenciados a uma base cartográfica sistematizada, quanto às categorias administrativas: municipais e distritais - cidades e vilas, assegurando o geo referenciamento das estatísticas brasileiras. Encerramento da campanha dos mapas municipais, criação da escola de geografia do exército em 16/02/1940
• 1941 Envio de um destacamento especial do serviço geográfico do exército para o nordeste.
• 1944 Criação do serviço de geografia e cartografia (SGC), no IBGE, pelo decreto-lei 6828 de agosto de 1944, extinção do destacamento especial do serviço geográfico do exército para o nordeste, fim da ditadura de Getúlio Vargas.
• 1945 o secretário geral do conselho nacional de geografia, Cristovão Leite De Castro, apresenta um plano cartográfico, de abrangência nacional, subdividido em programas distintos, cuja composição define o grau de evolução dos processos de ocupação territorial.mudança na estrutura de triangulação executada pelo instituto geográfico e geológico.início da triangulação conforme as recomendações do ii congresso pan-americano de geografia. Desenvolvimento do odógrafo.
• 1946 Conselho de segurança nacional institui comissão para fixar "normas para a uniformização da cartografia brasileira" e procedimentos para a coordenação dos trabalhos cartográficos - decreto-lei nº 9.210. Estabelece normas para a uniformização da cartografia brasileira atribuída a coordenação da cartografia brasileira ao IBGE. Iniciam-se os trabalhos de mapeamento, na escala topográfica de 1:250.000, do vale do Rio São Francisco, em território da Bahia.
• 1948 Início de atividades de fotogrametria no conselho nacional de geografia
• 1950 Surgimento de instrumentos estereocópicos de funcionamento automático de boa precisão entre eles o estereotopo.
• 1951 Criação do conselho nacional de pesquisas -CNPQ. Decreto-lei 1310
• 1954 Congresso brasileiro de geógrafos, Ribeirão Preto, SP.
Início do governo do Juscelino Kubistcheck
• 1956Serviço geográfico do exército adota o sistema última aquisição do 1º aparelho restituidor no conselho nacional de geografia - o estereotopo -criação do curso de engenheiros geógrafos na escola nacional de engenharia - (Guanabara) realização de cursos para professores universitários e geógrafos do conselho nacional de geografia xviii congresso internacional de geografia no rio de janeiro
• 1957 Lançamento do sputnik 1 (ex-URSS) início da conquista espacial
• 1958 Fundação da sociedade brasileira de cartografia. Realização da i reunião de consulta sobre cartografia em São Paulo.criação da comissão especial de levantamento do nordeste - celne
• 1959Criação da SUDENE. Realização da II Reunião Brasileira De Consulta Sobre Cartografia, na cidade de Curitiba. Pré desdobramento da divisão de cartografia do conselho nacional de geografia em divisão de cartografia e divisão de geodésia e topografia.
INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA - TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL PARA BRASILIA
• 1960 Planejamento e elaboração do plano da carta do Brasil em escala de 1:100.000
• 1961Estado-maior da forças armadas (EMFA) forma um grupo de trabalho com a finalidade de estabelecer as bases e diretrizes de uma política de coordenação e planejamento do levantamento cartográfico brasileiro. Criação da CNAE ( comissão nacional de atividades espaciais) orgão do CNPQ, em São José Dos Campos. III reunião de consulta sobre cartografia, na cidade de Porto Alegre. RS
• 1962IBGE passa a atuar nas escalas maiores de 1:250.000, sem descuidar-se dos trabalhos nas escalas ao milionésimo. Passa a conduzir as atividades necessárias a produção dos documentos nas escalas de 1:50.000 e 1:100.000, antes restritos a atuação do serviço geográfico do exército. I congresso brasileiro de cartografia, realizado em Salvador.
• 1963 Surgimento do sistema de informação geográfica do Canadá. Curso de informações geográficas publicados pelo IBGE/CNGII seminário de ensino sobre cartografia, realizado no rio de janeiro.
Revolução, queda do Presidente João Goulart. Castelo Branco assume a presidência do Brasil.
• 1964 IBGE estrutura e consolida a linha de instrumentos fotogramétricos e amplia a atuação de suas unidades de levantamentos geodésicos, para atender ao apoio terrestre em operações fotogramétricas. Aquisição de fotografias aéreas na escala de 1:60.000 de todo o país, exceto da Amazônia, realizadas pela força aérea norte-americana - USAF.Curso de informações geográficas publicados pelo IBGE/CNG.
• 1965 Criação do curso de engenharia cartográfica na universidade do estado Do Rio De Janeiro II Congresso Brasileiro De Cartografia, no Rio de Janeiro. III Seminário De Pesquisa Sobre Cartografia, realizado no Rio De Janeiro II Congresso Brasileiro De Geógrafos, realizado no Rio De Janeiro. II Simpósio de fotografia aérea. Rio de janeiro
• 1966 Presidente Castelo Branco estabelece outro grupo de trabalho para definir as diretrizes e bases da política cartográfica nacional. Mantém a atuação descentralizada das instituições cartográficas do governo federal e explicita a coordenação da política cartográfica nacional como atribuição da comissão de cartografia (cocar) inserida na estrutura do IBGE . Criação da COCAR - a estruturação da COCAR permite que todos os ministérios envolvidos com os serviços cartográficos sejam representados, pois o objetivo principal do decreto é organizar o sistema cartográfico nacional no que diz respeito à união. O elenco de representantes era complementado por assentos atribuídos à iniciativa privada, através da atual associação nacional das empresas de levantamentos aeroespaciais (ANEA), e ao IBGE , que constituíram exceção à representação ministerial. IV Seminário De Ensino Sobre Cartografia, realizado no Rio De Janeiro.
INÍCIO DO GOVERNO COSTA E SILVA
• 1968 Transformação da comissão especial de levantamento do nordeste em terceira divisão de levantamento/DSG.criação da comissão nacional de atividades espaciais - CNAE, orgão do CNPQ, em São José Dos Campos. Introdução de tecnologia do sensoriamento remoto no INPE. Instalação em porto alegre - RS, do 1º museu cartográfico do país. Curso de informações geográficas publicados pelo IBGE/CNGV seminário de ensino sobre cartografia, realizado no Rio de Janeiro. I conferência nacional de geografia e cartografia, rio de janeiro1ª conferência nacional de geografia (CONFEGE) pelo IBGE, no rio de janeiro.
EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI
• 1969 Criação do departamento de cartografia - DECART, no IBGE em 15 de outubro.curso para professores de geografia - publicado pelo IBGE. IV Congresso Brasileiro De Cartografia realizado em belo horizonte. MG
• 1970 Instalação da sociedade brasileira de cartografia.o conselho federal de engenharia, arquitetura e agronomia, fixa atribuições profissionais dos engenheiros cartógrafos - resolução 197, de 16 de outubro de 1970desenvolvimento industrial do SIG nos EUA curso para professores de geografia - publicado pelo IBGE. O nº 4 do 32º ano da revista brasileira de geografia é inteiramente dedicada a técnicas quantitativas em geografia. I seminário de mapeamento sistemático. I Simpósio De Sensores Remotos.
• 1971 Transformação da comissão nacional de atividades espaciais CNAE, em instituto nacional de pesquisas espaciais - INPE - São José Dos Campos, início da utilização do sensoriamento remoto ativo de radar de visada lateral. Implantação de laboratório especializado em cachoeira paulista, SP pelo INPE decreto-lei 1.177 de 1971 - dispõe sobre aerolevantamentos no território nacional. Iniciados no CNPQ/INPE, estudos para a atualização dos dados de sensores colocados em plataformas espaciais americanas. Início do curso de pós-graduação em ciências geodésicas - universidade federal do Paraná.
•1972 Sociedade Brasileira de Cartografia, adota 6 de maio, como "Dia Do Cartógrafo". Projeto Radam - Radar Da Amazônia, aplicação pioneira de sensores aerotransportados. Lançamento do primeiro satélite, o erts-a, pela NASA.
• 1973 Instalação em Brasília da diretoria de serviço geográfico - transferida do rio de janeiro.lançamento do skylab -laboratório orbital terrestre tripulado.
ERNESTO GAISEL
• 1974 III Congresso Brasileiro De Geógrafos, realizado em Belém.
• 1975 Decreto n.º 76.086 alterou a constituição da comissão de cartografia que passou para a secretaria de planejamento da presidência da república - SEPLAN. Ampliação do projeto RADAM para todo o território nacional – Radam Brasil.
• 1976 Instalação da diretoria de serviço geográfico em Manaus
• 1977 Implantação de nova estrutura no IBGE . Instalação em 21/09/1977 o 2º Museu Cartográfico da DSG, no Centro de Operações Cartográficas no Rio De Janeiro.
• 1978 Aprovação pelo governo federal do plano elaborado pela comissão de cartografia - COCAR , visando acelerar as atividades das organizações cartográficas nacionais, públicas e privadas, responsáveis pela execução da cartografia sistemática em escalas de 1:100.000 e 1: 250.000 de forma a concluir, nesta escala até 1985, o mapeamento do brasil.
JOÃO BATISTA FIGUEIREDO
• 1979 Intensificadas as atividades cartográficas sob a organização do programa de dinamização da cartografia - PDC, enfatizando o mapeamento em escalas topográficas de vastas regiões da Amazônia legal e o complemento das folhas das cartas nas escalas de 1:50.000 e 1:100.000 das regiões centro-sul e Nordeste. III Encontro Nacional De Cartografia, realizado no rio de janeiro. IX Congresso Brasileiro De Cartografia - Curitiba,
• 1980 decreto n.º 84.596 de 26 de março de 1980, que prorroga o prazo para execução do mapeamento integrado dos recursos naturais do território nacional.4º encontro nacional de geógrafos, rio de janeiro,rj
• 1981 X Congresso Brasileiro de Cartografia, Brasília
• 1982 Lançamento landsat 4. V Encontro Nacional De Geografia. Porto Alegre,RS. 2º Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Brasília, DF
• 1983 XI Congresso Brasileiro De Cartografia, Rio de Janeiro
• 1984 Lançamento Landsat. 54º Congresso Brasileiro De Geógrafos - São Paulo. Congresso Internacional de Fotogrametria - Rio de Janeiro.
GOVERNO JOSÉ SARNEY
• 1985 Extinção do projeto RADAM Brasil. Criação Do Ministério Da Ciência e Tecnologia ao qual ficou submetida a cocar na condição de órgão autônomo. Xii Congresso Brasileiro De Cartografia, Brasília, DF. VI Encontro Nacional De Geografia, Campo Grande, Ms
• 1986 Lançamento do spot 1
• 1987 XIII Congresso Brasileiro De Cartografia, Brasília,DF. 1º Encontro De Cartografia Do Nordeste, Recife, PE. Encontro Nacional De Sensoriamento Remoto aplicado ao planejamento municipal, Campos Do Jordão- SP
• 1988 Utilização de técnicas associadas ao sistema de posicionamento global - GPS, pelo IBGE; V ENECART - Encontro Nacional De Engenheiros Cartógrafos, Presidente Prudente, SP. IV Encontro Local De Geógrafos, São Paulo,SP. VII Encontro Nacional De Geógrafos, Maceió, AL. V Simpósio Brasileiro De Sensoriamento Remoto, Natal, RN.
GOVERNO COLLOR
•1990 Desativação da COCAR - pela reforma administrativa do governo Collor. Conseqüência de protestos da comunidade cartográfica interessada na manutenção da Cocar junto à SEPLAN.
• 1991 Lançamento Do Ers -1 ( Agencia Espacial Européia). Lançamento Do Almaz-1 satélite russo. Satélite indiano irs-1b. XV Congresso Brasileiro De Cartografia. 2º Encontro Nacional De Sensoriamento Remoto aplicado ao planejamento municipal, Serra Negra,SP
GOVERNO ITAMAR FRANCO
•1992 Lançamento Do Satélite Japonês Lers.
•1993 Lançamento do spot 3. XVI Congresso Brasileiro De Cartografia promovido pela sociedade brasileira de cartografia, no Rio De Janeiro. V Simpósio De Geografia Física aplicada. São
•1994 Governo Federal cria a comissão nacional de cartografia (CONCAR) em moldes semelhantes a COCAR - dos anos 60. Mantém a estrutura da representação ministerial com as mesmas exceções, IBGE, como provedor de apoio administrativo, e ANEA. A subordinação retorna a área do planejamento, agora no ministério do planejamento e orçamento. 4º Simpósio Internacional Sobre Mapas E Gráficos para deficientes visuais, São Paulo. 5º Congresso Brasileiro De Geógrafos, Curitiba-PR
GOVERNO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
• 1995 Lançamento do RADARSAT -Lançamento do spot 5. I Colóquio - cartografia para crianças - Unesp Rio Claro/SP. XVII - Congresso Brasileiro De Cartografia - Salvador, BA. III Encontro Nacional De Ensino De Geografia - Presidente Prudente – SP . III Simpósio De Geoprocessamento - USP, São Paulo.
• 1996 II Colóquio - cartografia para crianças - VIII Simpósio Brasileiro De Sensoriamento Remoto, Salvador,BA; II Simpósio Brasileiro De Cartografia Geotécnica E I Encontro Regional De Geotecnia e Meio Ambiente - São Carlos - SP
•1999 Criação da comissão de cartografia militar – Comcar Mil, com a finalidade de coordenar as atividades de cartografia de interesse militar em território nacional. I simpósio brasileiro de geodésia aplicada a engenharia - São Paulo.
•2001 IX Congresso Nacional De Engenharia De Agrimensura - Rio Grande Do Sul. VIII Conferência Ibero-Americana De Sistemas De Informação Geográfica - Rio Grande Do Sul 3 - Seminário Latino-Americano Em Educação E Transferência De Tecnologia Em Fotogrametria, sensoriamento remoto e sistemas de informações espaciais - Rio Grande Do Sul.
•2002 I Simpósio Ibero-Americano De Cartografia Para Criança - organizado pelos departamentos de cartografia e geografia da UERJ e da Universidade Federal Fluminense (UFF), pela Faculdade De Educação Da UFF e pela Sociedade Brasileira De Cartografia.
•2003 XI Simpósio Brasileiro De Sensoriamento Remoto - Belo Horizonte – MG. XX Congresso Brasileiro De Cartografia - Belo Horizonte - MG