museus
Podemos apreciar diversas obras de arte de todos os tipos e culturas, em museus espalhados pelo mundo sem sair de casa. Pela Internet, aproveitando os diferentes recursos oferecidos, é possível visitar o Louvre, em Paris, passar dali para o British Museum em Londres e emendar com uma ida ao Hermitage, na Rússia. No Brasil, também, é possível fazer um tour virtual por diversos museus e apreciar excelentes obras de arte. Confira.
O Museu do Louvre (Musée du Louvre), instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico). É onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas. O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente. O Louvre é gerido pelo estado francês através da Réunion des Musées Nationaux. É o museu mais visitado do mundo, recebendo em 2011 8,8 milhões de visitantes.
http://www.louvre.fr/en/visites-en-ligne
Google Art Project – A arte ao alcance de todos
O novo projeto da Google: O Google Art Project reune mais de 1000 obras de arte disponíveis em alta resolução para acesso gratuito na internet. A qualidade de zoom nos detalhes de cada pintura, e a quantidade do acervo é que torna esse projeto ousado e grandioso como quase tudo que a empresa se propoê à oferecer. No site estão cadastrados, até agora, 17 museus. Todos disponíveis para visitação virtual no estilo Street View. O passeio virtual é simplesmente fantástico!
Além disso você ainda pode fazer uma coleção particular com suas obras favoritas.
Entre os museus você poderá sentir a falta do Louvre que ainda passa por negociação, mas a lista não deixa nada a desejar e conta com outros grandes nomes como: O The Museum of Modern Art, o National Gallery, o Van Gogh Museum, o Palácio de Versailles e o The Metropolitan Museum of Arts.
http://www.googleartproject.com/
Museu Hermitage
O Museu Hermitage (em russo: Госуда́рственный Эрмита́ж) é um museu localizado em São Petersburgo, na Rússia. É um dos maiores museus de arte do mundo e sua vasta coleção possui itens de praticamente todas as épocas, estilos e culturas da história russa, européia, oriental e do norte da África, e está distribuída em dez prédios, situados ao longo do rio Neva, dos quais sete constituem por si mesmos monumentos artísticos e históricos de grande importância. Neste conjunto, o papel principal cabe ao Palácio de Inverno, que foi a residência oficial dos Czares quase ininterruptamente desde sua construção até a queda da monarquia russa.
Organizado ao longo de dois séculos e meio, o Hermitage possui hoje um acervo de mais de 3 milhões de peças. O museu mantém ainda um teatro, uma academia musical e projetos subsidiários em outros países. O núcleo inicial da coleção foi formado com a aquisição, pela imperatriz Catarina II, em 1764, de uma coleção de 225 pinturas flamengas e alemãs do negociante berlinense Johann Ernest Gotzkowski.
http://www.hermitagemuseum.org/html_En/08/hm88_0.html
Museu de Arte Sacra de Mato Grosso | Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho
O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso foi fundado em 10 de março de 1980, dentro do Seminário da Conceição. Lá foram reunidas diversas peças do período setecentista, remanescentes da Antiga Catedral do Senhor Bom Jesus e da Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
http://tourvirtualbrasil.com.br/Destinos/TourVirtualdoMuseudeArteSacra/tabid/436/Default.aspx
Situado num bairro de forte tradição política, comercial e cultural – área de ligação entre a zona sul e o centro da cidade -, o Museu da República ocupa o antigo Palácio do Catete, que durante 63 anos foi o coração do Poder Executivo no Brasil.
O Museu da República foi inaugurado em 15 de Novembro de 1960, após a transferência da capital para Brasília. Estrutura-se em três funções básicas: a preservação, a investigação e a comunicação dos testemunhos materiais e não-materiais vinculados à história da república no Brasil.
O Museu participa de seu tempo democratizando o acesso aos bens culturais preservados e também estimulando novas produções e criações culturais. Centro de pesquisa, documentação e dinamização cultural, o Museu da República está comprometido com o seu tempo. É um museu em movimento que se faz e se refaz permanentemente. É o espaço de cidadania.
Na visita virtual, você poderá visitar tanto o Museu da República como os seus jardins.
(Fonte: Conhecendo o Museu da República – Guia do Museu. Rio de Janeiro: 52 – Gráfica e Editora Ltda)
http://www.eravirtual.org/mrepublica_01_br/
Museu de Artes e Ofícios
Belo Horizonte - Minas Gerais
O Museu de Artes e Ofícios – MAO é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com o seu tempo. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro.
O MAO está instalado na Estação Central de Belo Horizonte, por onde transitam milhares de pessoas diariamente. É, assim, um espaço coerente com a natureza da coleção , bem próximo do trabalhador. As mais de duas mil peças foram doadas ao patrimônio público pela colecionadora e empreendedora cultural Angela Gutierrez. Para abrigar o Museu foram restaurados dois prédios antigos, de rara beleza arquitetônica, tombados pelo patrimônio público. A sua implantação incluiu ainda a recuperação pela Prefeitura de Belo Horizonte, da Praça da Estação, marco inaugural da cidade.
ACERVO
A coleção que deu origem ao Museu. Com peças originais dos séculos XVIII ao XX, foi iniciada há cerca de cinquenta anos. Nela estão representados os mais variados ofícios do homem brasileiro. São ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos diversos que, individualmente ou em conjunto, conduzem cada visitante a uma identificação com o universo de trabalho ali referenciado. A observação do acervo também revela que, mesmo quando desenvolve uma peça voltada para suprir uma necessidade de trabalho, o homem usa sua capacidade criativa e se expressa com arte e sensibilidade.
Fonte: site oficial do museu - www.mao.org.br
http://www.eravirtual.org/mao_br_1/
Museu do Oratório
Ouro Preto - Minas Gerais
Inaugurado em Ouro Preto, em outubro de 1998, o Museu do Oratório apresenta uma magnífica coleção – única em todo o mundo – de 162 oratórios e 300 imagens dos séculos XVII ao XX. As peças do acervo foram doadas ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pela colecionadora Angela Gutierrez e são genuinamente brasileiras, principalmente de Minas Gerais. Caracterizando-se pela diversidade de tipos, de tamanhos e de materiais, o acervo oferece detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos, permitindo uma verdadeira viagem antropológica pela história do Brasil.
Visitado anualmente por mais de 50 mil pessoas, o Museu do Oratório está instalado em um casarão histórico de três andares onde, durante algum tempo, morou Aleijadinho (1738-1814) – o mais importante escultor barroco do Brasil em todos os tempos. Situado no adro da Igreja do Carmo, o prédio setecentista foi especialmente recuperado e equipado com modernos recursos tecnológicos para receber a coleção. O projeto museográfico é do francês Pierre Catel, que idealizou um cenário expressivo e acolhedor. Aliada a uma manutenção impecável, a atmosfera, com fundo de música barroca, encanta o visitante e valoriza ainda mais a coleção.
O Museu do Oratório, bem como o Museu de Arte e Ofício em Belo Horizonte estão vinculados ao Instituto Cultural Flávio Gutierrez - ICFG, fundado e presidido por Angela Gutierrez.
O ICFG tem por objetivo a preservação, difusão e valorização do patrimônio cultural brasileiro, atua especialmente no desenvolvimento de projetos museológicos e museográficos e coordena projetos editoriais focados na área de patrimônio e desenvolve projetos educacionais e culturais.
Fonte: site oficial do museu - www.oratorio.com.br
http://www.eravirtual.org/mo_br/
Museu Casa Guimarães Rosa
Cordisburgo - Minas Gerais
O Museu Casa Guimarães Rosa (MCGR), unidade vinculada à Superintendência de Museus do Estado de Minas, foi criado através da Lei nº 5775 de 30 de setembro de 1971. Sua criação foi idealizada no contexto de dois fatos distintos: o inesperado falecimento de Guimarães Rosa em novembro de 1967 e a criação do IEPHA, que materializava o sonho preservacionista, vigente à época, no âmbito do Estado. Foi inaugurado em 30 de março de 1974, na casa onde nasceu o escritor e passou sua infância em Cordisburgo, cenário de experiências que irão servir da matéria-prima para a sua obra.
Concebido como centro de referência da vida e obra do escritor, o Museu preserva um acervo de vários objetos, composto de registros de sua vida profissional como médico e diplomata, objetos de uso pessoal, vestuário, utensílios domésticos, mobiliário e fragmentos do universo rural descrito por Rosa, a exemplo de objetos de montaria e relacionados à atividade pecuária. Também está sob a guarda do Museu uma coleção de cerca de 700 documentos textuais entre os quais merecem referência os registros de caráter pessoal (certidões, correspondência recebida e emitida, documentos escolares), discursos, artigos em periódicos e originais manuscritos ou datilografados, a exemplo de “Tutaméia”, sua última obra publicada.
O Museu Casa Guimarães Rosa constitui hoje, referência importante para o turismo em Minas, integrando o roteiro tradicional de visitas à Gruta do Maquiné e arredores. Mas, para além desse turismo convencional, responsável por expressivo número de visitantes, o Museu vem se firmando, desde a década de 1980, como centro de atração de pesquisadores nacionais e internacionais, interessados em conhecer o seu acervo museológico, bem como o patrimônio cultural e ambiental disperso nas áreas urbana e rural do município de Cordisburgo, paisagem que deixou marcas indeléveis expressas na obra do escritor. Concomitante a esse crescente interesse de estudiosos e leitores de Rosa, as relações entre o Museu e a comunidade local tornaram-se significamente estreitas, graças a uma programação de ação cultural, que têm promovido experiências contínuas de apropriação pelo público da obra poética do escritor.
No elenco de atividades de ação cultural, desenvolvidas pelo Museu e AAMCGR – Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa, a formação e manutenção do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim pode ser considerado o projeto de maior alcance sóciocultural. Atualmente são cerca de 52 jovens, entre 11 e 18 anos, que recebem formação permanente em técnicas de narração de estórias e sobre a vida e obra de Guimarães Rosa, apresentando um repertório rico. São eles quem apresentam o museu na visita virtual, assim como na presencial. Também foi criado o Grupo da Terceira Idade “Estrelas do Sertão” formado por mulheres que se reúnem para conversar, trocar receitas, fazer ginástica, cantar e bordar. Esse trabalho se aproxima da obra de Rosa de uma maneira simples e afetuosa, como, por exemplo, quando uma colcha é bordada com frases e imagens extraídas dos textos, da vida e do imaginário das pessoas.
(fonte: página oficial do museu: http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&cat=45)
http://www.eravirtual.org/rosa_br/Museu do Diamante
Diamantina – Minas Gerais
O Museu do Diamante foi inaugurado em 12 de abril de 1954, e é um dos prédios de maior significado histórico de Diamantina. Seu acervo permite uma reflexão dos aspectos da extração diamantífera com o contexto social da região nos séculos XVIII e XIX através da exposição objetos. Destaque para as pedras preciosas e semipreciosas, os oratórios e as balanças de pesagem de ouro e diamante.
Sua sede, no centro da cidade, data do século XVIII e é um dos prédios de maior significado histórico da cidade. Pois nele morou o Inconfidente Padre José de Oliveira e Silva Rolim, natural do Antigo Arraial do Tijuco e um dos principais implicados na Inconfidência Mineira.
A missão desta instituição é, desde sua fundação, recolher, conservar e expor elementos característicos das jazidas, formações e espécimes de diamantes ocorrentes no Brasil bem como objetos de valor histórico relacionados com a indústria daquela mineração em face dos aspectos principais do seu desenvolvimento, da sua técnica e influência na economia e no meio social do antigo Distrito de Diamantina. Função esta que tem realizado com sucesso.
Fonte: Folder do Museu.
http://www.eravirtual.org/mdiamante_br/
Museu da Inconfidência
Ouro Preto – Minas Gerais
O Museu da Inconfidência nasceu da motivação do governo Getúlio Vargas e de alguns intelectuais da época de se resgatar a memória da luta por um Brasil autônomo, unido e independente. Assim, o sentido de liberdade poderia não apenas ser preservado, mas revivido por cada visitante que por aqui passasse. A missão foi cumprida e, depois de anos de existência, pesquisa e uma reforma que culminou no aparelhamento da instituição com as novidades do século XXI (vinte e um), o Museu da Inconfidência está aberto para o público para contar um pouco desta história para as pessoas.
O ACERVO
Com apenas um clique, o internauta poderá já no primeiro andar do prédio mergulhar no universo da antiga e próspera Vila Rica. O visitante verá que mais do que uma cidade, uma obra de arte urbana motivada por uma opulenta sociedade que se formou em torno da política de exploração do reino português. Através de objetos e documentos vemos como uma fartura se esvaia nos impostos abusivos taxados pela coroa formando o quadro motivador para a jovem sociedade mineira alimentar um profundo estado de indignação e revolta e consequente desejo de liberdade.
Subindo as escadas, o visitante também poderá ver de perto o primeiro momento da arte brasileira sob influência sacra e traço barroco. As peças expostas trazem uma dimensão mais humana da cultura e da estrutura de criação artística da época. A originalidade dos seus criadores forma o diferencial enriquecedor, pois supera todas as limitações e jugo colonial. Descobrimos que a madeira, a prata e a pedra sabão refletem, portanto, de forma indireta, as ideias de liberdade da conjuração mineira.
O MUSEU
Além de toda exposição do passado, o Museu da inconfidência é uma instituição afinada com o seu tempo. Ele promove a identidade, a memória e a cultura através de um laboratório de conservação e restauração, um auditório e a Sala Manoel da Costa Athaíde, que recebe exposições de artistas contemporâneos. No anexo III, na Casa da rua do Pilar, funcionam ainda a Biblioteca, com cerca de 20 mil volumes; o Setor Pedagógico, que desenvolve atividades que estimulam o exercício da cidadania e a valorização do patrimônio histórico; os serviços administrativos; o Arquivo Colonial (40 mil processos judiciais que tiveram curso no período colonial, o Acervo Curt Lange de originais da música colonial, documentos sobre a Inconfidência, sobre processo eleitoral, etc) e os setores de documentação e pesquisa e de musicologia.
Fonte: site do museu
http://www.eravirtual.org/inconfidencia_br/
Casa de Cora Coralina
Cidade de Goiás – Goiás
O discurso poético de Cora Coralina perpassa uma história de vida que está preservada no Museu Casa de Cora Coralina – sua casa secular de família, às margens do Rio Vermelho, na cidade de Goiás. A Casa Velha da Ponte mantém acessível sua memória, pois os interiores dessa casa ancestral vêm recebendo pessoas que entram e saem, buscando conhecer Cora Coralina.
O MUSEU
A Associação Casa de Cora Coralina, é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com o objetivo imediato de lutar pela preservação da vida e da obra de Cora Coralina. O museu foi inaugurado em 1989 e nos estatutos aprovados constam como finalidades: “projetar, executar, colaborar e incentivar atividades culturais, artísticas, educacionais e filantrópicas visando, sobretudo, à valorização da identidade sociocultural do povo goiano, bem como preservar a memória e divulgar a obra de Cora Coralina”.
O ACERVO
A constituição do acervo da Casa de Cora Coralina é um projeto de organização e acumulação de vários dos tempos da vida da poeta, formando um arquivo geral de objetos, imagens e discursos preservados para evocar Cora e promover sua imortalização. No museu há diversos tipos de materiais, todos organizados, e de fácil acesso aos turistas, com o intuito de preservar a memória da poetisa em simbiose com a comunidade de Goiás. Há desde peças de roupas, até fotos, utensílios domésticos, livros, móveis e cartas, no interior da casa; além do jardim nos fundos, e da bica de água potável.
Fonte: site oficial do museu, http://www.casadecoracoralina.com.br/museu.html
http://www.eravirtual.org/cora_br/
Museu Nacional do Mar
São Francisco do Sul – Santa Catarina
O Museu Nacional do Mar – Embarcações Brasileiras foi criado em 1991 com o objetivo de valorizar a riqueza e diversidade do patrimônio naval brasileiro.
O Brasil é o país que possui a maior variedade de barcos tradicionais do mundo. Seus 9.198 mil quilômetros de litoral e a intrincada rede de rios navegáveis, combinados com a diversidade e o sincretismo cultural, possibiitaram o surgimento de modelos singulares de embarcações, adaptadas às condições climáticas regionais, aos diversos tipos de pesca e outras atividades. Com o intuito de valorizar e difundir a arte e o conhecimento dos homens que vivem no mar, o museu reúne exemplares de embarcações originais de todo o país.
Implantado no centro histórico de São Francisco do Sul, patrimônio nacional brasileiro tombado pelo IPHAN, o Museu foi montado nos antigos galpões da empresa de navegação Hoepcke que foram restaurados e adaptados para receber o acervo.
O Museu Nacional do Mar abriga auditório, loja de artesanato (que é um ponto de cultura do Ministério da Cultura), cafeteria, restaurante, estaleiro e a biblioteca “Kelvin Duarte” especializada na temática naval, com mais de 2,5 mil livros, entre eles muitas obras raras.
Fonte: folder do museu
http://www.eravirtual.org/mar_br_1/
Biomas do Brasil – Rio + 20
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Exposição revela admirável biodiversidade do Brasil
Natureza em Foco – biodiversidade é a nossa inspiração
Expor de forma grandiosa e bela a biodiversidade brasileira. Este é o objetivo da exposição “Biomas do Brasil”, que será lançada em junho próximo junto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Composta por vasto material audiovisual, modernos conceitos expográficos e forte interação com o público, a mostra ficará no Rio de Janeiro e depois seguirá para outras capitais brasileiras.
A exposição será uma grande “contadora de histórias” sobre o Mundo Natural e vai levar o visitante a uma jornada sensorial pelos biomas do Brasil. O objetivo principal é encantar o visitante, que se sentirá imerso nos mais diversos ambientes naturais do país. Vários cenários e módulos interativos têm a meta de sensibilizar o público, especialmente os jovens, sobre os valores da natureza e seu riquíssimo potencial para uso sustentável. Otimismo e mobilização.
É preciso reverter o processo de perda maciça da diversidade biológica. E para isso a sociedade como um todo deve ser envolvida, mobilizando lideranças e indicando caminhos da sustentabilidade. São decisões que passam por todas as esferas do poder, mas sem a construção de uma “consciência pública” para reverter o processo de perda de biodiversidade não teremos sucesso. É uma tarefa grandiosa, que envolve esforços coordenandos de conhecimento científico, educação e cidadania.
Todas essas razões em conjunto justificam a realização da exposição “Biomas do Brasil”, que é a maior ação de divulgação da biodiversidade do governo brasileiro, por meio do MCTI, junto à conferência de meio ambiente da ONU.
Todavia, o projeto não se restringe à exposição propriamente dita. Além da mostra, um portal de conteúdo na internet, vídeos de divulgação, material de aulas para professores, um livro e diversas ações de publicidade acompanharão a exposição. Ao final, todo material da mostra será herdado por um museu de Ciência & Tecnologia a ser definido após sua circulação pelo Brasil.
Embora Rio+20 tenha curta duração, desde 2011 governos e representantes das sociedades preparam os temas que serão debatidos e transformados em diretrizes globais pelos negociadores e governantes dos países que virão à conferência.
A cúpula da ONU é uma excelente oportunidade para melhorar, criar soluções e buscar novas formas de explorar a biodiversidade de forma sustentável. Propostas do governo brasileiro para a Rio+20 estão focadas em modelos de desenvolvimento global em favor da economia verde, da erradicação da miséria e da adoção de práticas sustentáveis. Em um cenário composto pelas 193 nações afiliadas à ONU e que estarão reunidas no Rio de Janeiro, o debate da sustentabilidade, da redução de pobreza, das mudanças climáticas deve ser conectado ao tema do uso responsável da biodiversidade.
Afinal, todos nós sabemos que vivemos em um único planeta, com 7 bilhões de habitantes e recursos naturais finitos. Contar isso à sociedade é nossa tarefa primordial.
Biomas do Brasil - Rio + 20
http://www.eravirtual.org/biomas/index.html