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A Marinha do Brasil é uma das três forças armadas do país, ao lado do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, sendo responsável pela condução das operações navais em geral. Maior marinha da América Latina, é a mais antiga das Forças Armadas brasileiras e uma das dez marinhas do mundo a operar um porta-aviões, o NAe São Paulo de 27 307 toneladas. O seu patrono é o Marquês de Tamandaré.
Os meios da Esquadra na atualidade
Na atualidade, a Esquadra brasileira encontra-se equipada com navio-aeródromo, com fragatas Classe Niterói modernizadas, fragatas Classe Greenhalgh, corvetas, navios-tanque, navios de desembarque-doca, navios de desembarque de carros de combate, navio de transporte de tropas, submarinos, navio-escola, navio-veleiro e navio de socorro submarino.
A esta força no mar, nos céus somam-se um Esquadrão de Aviões AF-1 (A-4 Skyhawk), um Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, um Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos, cinco Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral e um Esquadrão de Helicópteros de Instrução.
Desde 1980 foi permitido a mulheres ingressarem na Marinha, em funções administrativas.
Aviação Naval Brasileira
A Aviação Naval Brasileira é o componente aéreo da Marinha do Brasil, atualmente denominada Força Aeronaval. A estrutura aérea está subordinada ao Comando da Força Aeronaval, organização militar responsável por prover apoio aéreo operacional a partir das embarcações da Marinha do Brasil.
A Aviação Naval encontra-se sediada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, onde são feitas a manutenção a nível de parque de todas as aeronaves, e encontram-se o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval e o Comando da Força Aeronaval. Porém, esquadrões estão espalhados por todo o país, fornecendo apoio aéreo as organizações militares da Marinha ali sediadas ou que estejam realizando operações na área.
É missão do Comando da Força Aeronaval: "Assegurar o apoio aéreo adequado às Operações Navais, a fim de contribuir para a condição de pleno e pronto emprego do Poder Naval onde e quando for necessário."
Corpo de Fuzileiros Navais
O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), é uma unidade de elite da Marinha, constitui-se no maior efetivo de fuzileiros navais na América Latina, estimado em 15 000 homens. O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais é a sua principal unidade. Treinados como força de pronta atuação, a missão do CFN é garantir a projeção do poder naval em terra, por meio de desembarques realizados em conjunto com navios e efetivos da Marinha.
Grupamento de Mergulhadores de Combate
O Grupamento de Mergulhadores de Combate é um grupo de forças especiais da Marinha do Brasil, apto a cumprir missões de natureza não convencional, a sua função é a de se infiltrar sem ser percebido, em áreas litorâneas e ribeirinhas e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico, e em especial a retomada de navios e plataformas de petróleo na costa brasileira. É subordinado à Força de Submarinos, a qual lhe fornece seu principal meio de transporte. As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros.
Saiba mais 2:
Investimentos
Em 18 de dezembro de 2008, o Presidente da República assinou o Decreto nº 6.703, aprovando a Estratégia Nacional de Defesa. O texto busca reafirmar a necessidade de se modernizar as Forças Armadas.
O governo brasileiro lançou um pacote de medidas que, em cinco anos, garantiria investimentos no setor equivalentes a 2,5% do PIB brasileiro, um aumento de 75%. Para 2008, US$ 5.6 bilhões (de um orçamento US$24.4 bilhões) deverão ser investidos em novos equipamentos.
O projeto de orçamento de 2009 prevê R$ 50,2 bilhões para a Defesa. Destes, R$ 10,9 bilhões para investimentos no Exército, Marinha e Força Aérea.
O governo brasileiro está investindo alto em um projeto que beneficiará as três forças armadas brasileiras, os satélites geo-estacionários brasileiros, apenas com o projeto, já foram gastos R$ 10 milhões, além de beneficiar diversas áreas civis, o projeto beneficiaria as forças armadas, que passariam a ter mais tecnologia para comunicações seguras e para monitorar o vasto território terrestre e marítimo brasileiro, e este seria um embrião, para futuramente abandonar o sistema GPS estadunidense e criar um próprio sistema de tecnologia nacional. O Brasil é um dos 15 países que mantêm programas espaciais no mundo e o único na América Latina com um programa nesses moldes.[
A Marinha do Brasil visando a necessidade de proteger a imensa costa marítima brasileira e as recentemente descobertas reservas de petróleo em águas brasileiras, lançou o programa de reaparelhamento da Marinha do Brasil, com início em 2006 e previsão de conclusão em 2025, e dividido em duas fases, a de maior prioridade entre 2006 e 2012, somente nesta primeira fase, a previsão de investimentos é da ordem de R$ 5,8 bilhões.
A Marinha assinou contrato com a empresa francesa Direction Technique des Constructions Navales DCNS para a construção de cinco submarinos scorpène, sendo um deles de propulsão nuclear, o Brasil já possui tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a construção de centrífugas nucleares para propulsão de submarinos nucleares, porém esta parceria com a França foi necessária porque o Brasil ainda não tinha expertise para a construção do casco de um submarino nuclear, hestes novos submarinos que serão incorporados a Força de Submarinos, tem previsão da primeira unidade operando a partir de 2015, e serão armados com torpedos derivados do IF-21 Black Shark e mísseis SM-39 Exocet.
Está prevista a construção de seis navios escolta com capacidade de deslocamento de 6 000 toneladas, prevê a capacidade de os navios receberem sistemas, armas e sensores de livre escolha da Marinha, irá operar com helicóptero de até 12 toneladas e serão construídos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
A Marinha também pretende adquirir cinquenta navios patrulha no período, sendo que os dois primeiros o Macaé e Macau, com 500 toneladas de deslocamento, foram construídos no estaleiro INACE. Os navios-patrulha oceânicos de 1 800 toneladas de deslocamento, estão sendo construídos desde 2011, e a previsão é que sejam construídos oito unidades.[ Também estão previstas a construção de 15 navios patrulha fluviais, que serão empregados na Bacia do Paraná, Bacia do Paraguai e na Bacia Amazônica.
O projeto também prevê, entre outros meios, da modernização do NAe São Paulo e a possível aquisição de um novo navio-aeródromo. Os caças AF-1 Skyhawk que operam no porta aviões São Paulo estão passando por um processo de modernização executado pela Embraer.
A Marinha também está desenvolvendo em conjunto com a empresa Mectron, o míssil superfície-superfície MAN-1 [, e adquiriu trinta veículos blindados Piranha IIIC 8X8, para o transporte de fuzileiros navais, em operação na missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti. Quatro helicópteros de ataque SH-60B Seahawk foram encomendados, e também está em estudo a modernização dos helicópteros de ataque Super Lynx do acervo da Marinha.